O silêncio da madrugada
Que aflora a inquietação no meu peito,
Não cala a voz sussurrada
Que atormenta meu leito.
Voz maldita (abençoada?)
Soprando palavras que escrevo,
Com a visão semi-apagada
E o coração bem aceso.
Ó silêncio da madrugada!
Por que faz isso comigo?
Só posso sonhar acordado
E não descanso dormindo.
E essa voz que não cala?
É a voz da inspiração!
Companheira noturna
Do prisioneiro do dia
Que vaga pela rua
Em sua vida vazia.
Prisioneiro da razão
Que foge da poesia
Que oculta o coração ao sol
Mas é obrigado a revelá-lo à lua.
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