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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Felicidade Sonhada

Deixe-me aqui, à deriva
Entre as  lembranças do futuro que sonhei
Eu não tenho pra onde ir
Me perdi no caminho em que a encontrei...
No trecho onde meus olhos já não a alcançava.

Achava eu que andaria paralelo a ela,
Dois alelos, uma célula
De felicidade sem fim.
Mas a felicidade feita de nós
Já não era a dela,
Só existia pra mim.

E de repente ela se foi
Na contra mão dos meus sonhos
Destino à felicidade real...
Deixou meu mundo idealizado
Em vazio sem igual.

Mas mantenho o coração brando
Pois minha verdade é o que acredito
Talvez um dia ainda eu volte, Contigo, 
Ao nosso mundinho ideal
E a felicidade sonhada será felicidade real.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Considerações sobre o Silêncio

Algumas vezes o silêncio é a expressão mais sábia.
Muitas vezes é a mais idiota.

Maravilhoso silêncio que cala uma ofensa,
Que evita uma lágrima,
Que, puramente presente, desperta agradável sensação.

Desprezível silêncio que aprisiona um sentimento,
Que sufoca o coração por absurdo medo da felicidade,
Entregando-se a abraços frios, à solidão.
Restando do que não aconteceu, saudade.
 
E a voz do covarde, o choro...
Se põe mais uma vez a gritar.
Por raiva de si, um côro
Em silêncio por não ousar amar.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Uma Menina que Conheci Outro Dia

Especial, única, incrível.
Algumas manhãs ao seu lado e já me eras insubstituível.
Não sabia se o dia começava ao nascer do sol
Ou ao brilho do sorriso dela.

Era eu, também, menino
Tímido, paralisado diante daquela mágica presença.
Os dias em sua ausência eram tristes

Eram longos
Mas não consegui dizer isso a ela
Hesitei
Esperando certo amanhã que prometera-me coragem.

Ilusão

O tempo não trouxe coragem
E sim ventos ruins
Que a levaram para longe, bem longe de mim
Onde o perto não é perto
Onde qualquer direção parece ter fim certo

Fim de um caminho não percorrido
Sem brechas pra recomeço.
 

Caminho ainda ativo
Nas profundezas do meu peito
Onde não morre a esperança
Embora jaz cansada.

E hoje
Distantes em demasia
Qualquer palavra de aproximação soa ofusca
É tardia
Preenche mais um verso morto
Em mais uma poesia.