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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Despetrificação

Meu coração petrificado
Indiferente aos maltratos cotidianos 
Foi posto novamente a sangrar 
De uma maneira triste
Surpreende-me este músculo pulsando no peito
A vida veio acordá-lo arrancado-lhe um grande pedaço...
Mas não se preocupe, vozinha
Entupirei esse vazio com belas lembranças tuas.



Descanse em paz, minha querida
E obrigado por tudo!

sábado, 1 de dezembro de 2012

Retratação

Minhas sinceras desculpas a todos os suicidas...
Eu que sempre os condenei
Acabei me tornando um de vocês
O pior, o mais covarde
O que ainda insiste nessa morte diária que tem sido a vida.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Roupa suja

E se nos despíssemos?
Andássemos nús por aí
Como nossos antepassados longínquos
Se a máscara viesse a cair.

Não é que eu seja um pervertido
Apenas fico encucado, com tamanho poder adquirido
Por certas coisas como a moda...
Como pode um pedaço de pano nos por pra dentro ou pra fora?
Como pode dizer se somos bons ou ruins?
Desde quando não há valor algum em Ser Humano?

A verdade é que se nos despíssemos
Nada, ainda, estaria revelado
Além doutra roupa obscura
Toda ela feita de carne
E com poderes de uma bruxa.
Quem nunca foi enfeitiçado por uma dessas?  

Pense um pouco, pra que finos trajes?
Se nem são tão confortáveis como ter os membros ao vento
Se o nosso grande desejo tem sido arrancá-los
Pra descobrir com demasiada satisfação
Uma outra roupa... outra máscara.

Proponho então que nos dispamos
Quem sabe sem nossas roupas de pano
Voltemos a descobrir
O que temos de mais encantador.
Nos dispamos de mentiras como a moda.

A profundeza de cada Ser Humano
No interior duma roupa de carne  
Revela a sua maior beleza
Talvez sua única verdade
Revela as límpidas razões para desejá-lo...
Mas insistimos em permanecer na superfície.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Hoje é dia do beijo

E o que há para comemorar?
Talvez o beijo da Esperança...
Que alimenta essa espera, já despretensiosa, por alguém
Com paciência que me aguente,
Um coração que me caiba,
E um beijo que justifique tanto entusiasmo para com essa data.

domingo, 18 de março de 2012

A vida é uma guerra

A vida é uma guerra
Lutamos até para nascer, e nascemos vulneráveis
Claro que há alguns aliados e, talvez, nenhum inimigo
Não ao menos declarado
Mas ambos nos farão sangrar.

Há dias de glória
Por vezes nem notada
E a mesma batalha é iniciada
Contra a sensação de que essa luta é vã
Lutamos para dar sentido à luta.

Há, também, dias de fracasso
Em que nem um aliado
Nem abraço
Pode nos consolar.
Há dias em que faltam forças para lutar.

Mas sigamos
Na linha de frente
Com nossa fé desmedida
Que a grande glória compreendida
Ainda está por acontecer.

Sigamos
Pois essa é a guerra pela vida
A grande glória é VIVER 
E por ela continuamos lutando
Lutamos até morrer.